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O que Descartes não viu Seca a boca e apavora o olhar, ofega narinas e estremessem pulsos, enrijecendo lábios e sobrancelhas que concentram tamanha tensão em resquícios de segundos. Desgraçado fostes de tal moléstia a mais amada, em mar ou terra firme, tal profecia não se cumpre, mas que em algum passado prometeu cumprir. Este que de tanto suplicar, possuído foi a se fazer amar para com seu martírio acabar. Hoje sente ser teu ego sua maior moléstia, seu maior desafio, teu pior destino, sua preocupante vaidade enquanto veneno, aceitar de feridas abertas e lábios fechados a bactéria que lhe consome, ao ponto em que nada no horizonte lhe parecerá pequeno.Então não devemos acreditar em nossos sentidos?
Deves aprender a voar e lutar Depois de alguns anos, olhou com aqueles olhos desconfiados e brilhantes, parecendo já sentir falta do que com toda certeza mataria parte de sua sensibilidade lhe transformando mais tarde em plena saudade e em uma pessoa mais fria, porém sábia e madura.Tinha consciência de que não havia escolha, e que era necessário saltar sem o mínimo medo de perder a vida, de talvez arriscá-la em vão para se alcançar a excelência, um bem infinitamente maior, sua tão necessária independência. E ao ser empurrado sem o mínimo ritualístico sentimento familiar, e com toda violência, se viu apavorado com a força do vento que parecia vir do chão, e que em todo momento lhe passava a nítida impressão de esfacelar em muitos pedaços seus membros no ar. A sensação de que o fim parecia estar próximo lhe tomou em forma de pânico e certeza, mas que num piscar de olhos se foi totalmente embora com o voo rasante que sua mãe, no mais alto grau de tão desejada excelência, cortou o céu de cima abaixo como uma flecha para salvar sua cria, perdoando-lhe o fracasso que no dia seguinte se transformará em lição, pra que enfim consiga voar e encontrar em vida, seu propósito e significância.
Olhai à sua frente Carrega-se em palavras autênticas, raivosas e aconselhadoras de beleza magnitude e sabedoria. Demanda força e franqueza, emanando vontade de querer prosseguir com olhares esgueirados de temor e ânsia. Tal temor se esvaia perplexo ao perigo, que por instantes anestesiados com a rapidez com que circunscreve em presente, multiplica-se em sensações e ensaios altruístas.Talvez seja impossível apalpar em sensações como a embriaguez, o calor ou a sede, mas com toda certeza, é ao menos possível imaginar nas escritas de um pensamento, no apertar de morder lábios ou mesmo no brilho de um olhar, ao quão interessante seria apenas olhar pra sua frente.
Cego e cético...de nascimento e morte. Tentei caminhar devagar e sentir a imprecisão da brisa do vento em meu peito ao colar os pés veementes no asfalto e calçadas. Procurei captar de uma forma intensa e cada vez mais específica e pura o desconhecido de tais garras, que mesmo parecendo estar, não estava e não esteve protuberante em sentidos, apenas em alguns poucos segundos, ou seguidas sensações de liberdade. Mesmo fechando os olhos, parecia-me enganar em todas as terminações nervosas, e em início, meio e fim, não se aprisionava o tão desejado ápice de consciência, parecendo escapar entre os dedos. Meus olhos acariciavam com raiva toda e qualquer manifestação viva, que mesmo em movimentos bruscos, esporádicos e fragmentados de incertezas, se faziam em uma teoria do caos harmoniosamente imperfeitas. Penso que..mesmo sendo dotado de grande quantidade das mais diversificadas percepções complexas, como tudo que circunda em meus olhos, tato, coração, preceitos, ouvidos, palavras, contradições, fantasmas, fortalezas e fraquezas, das mais longínquas profundezas mergulhadas em estranheza, saberei na mais pura e simples pluralidade, que apenas nada sei, e que sempre serei um cético, que nasceu e morrerá cego.
A essência enquanto vício Prossigo-me em planos caracterizando-os em utopias cretinas e egoístas. Não aconselhando- se seguir o velho cego que espertamente leva consigo os olhos da alma, que por si só, enxerga tudo que poderá ser útil aos seus arranjos e arcanjos inconscientemente malignos. Paulatinamente se pauta em planos todas as palmas do espetáculo, toda atenção sublime em algo que em prático plantou-se amaldiçoadamente esôfago abaixo, antes das tripas, coração, mas que por assim ser em presente, alimentou-o e viciou-o em supostas verdades, transformando sua personalidade em algo benigno ao mal, ao seu caráter, algo que por sua essência, se concretizou como necessário e primordial.
O Vilarejo V : Transmitindo o que se consome A bordoada foi tão forte que mal conseguiu chorar direito, perplexo em medo, apavorado com sua nova condição ao se olhar no espelho. Depois disso, parece que sua mente se evaporou em dimensões singulares para com as pragas de verdade, como que em uma fênix de duvidoso respeito, de fé mergulhada em profundos receios e ensejos. Com as novas batalhas se levantou em peso, de orgulho e destemido olhar maléfico, de mordidas que dilaceram na forma de olhares, sorrisos e enredos, toda alma que frágil lhe pareceu frente ao queixo. Que toda mosca veja, sinta ou ao menos tenha ciência, de que o tal sujeito mentirás sempre em aparências, mesmo que tal mentira não exale diretamente de sua medíocre e pífia consciência. E que toda mosca sinta, ao se perceber com medo, o quão frágil sua inútil carcaça representa às vossas excelentíssimas excelências. gostou
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